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domingo, 10 de junho de 2012

Este mistério

 


Vampira

Hoje


Hoje


Hoje acordei feliz.
Abri a janela do meu quarto
Apreciei o canto da passarada,
Nas frondosas arvores do meu jardim.

Hoje senti que a vida
Sorri para quem se alegra.
Se desprende e se entrega
Ao perfume do jasmim.

Hoje olhei para o mundo sem medo.
Percebi não ser mais criança.
Percorri o fio teatral,
Desta vida com seus enredos.


Soraya

Minha vida nesta vida_livro

                  https://www.clubedeautores.com.br/book/128416--Minha_Vida_Nesta_Vida

Música exótica




Ato coeso



Ato coeso

Parei.
Refleti.
Sorri...
... Um sorriso enigmático,
Apático,
Triste.
Perguntei,
Me amas
Ou me odeias ?
Neste exercício em cadeia
Desta forma virtual,
Confesso,
Nunca vi nada igual.
Esta paixão que incendeia,
Manipulado pela emoção,
Por fio e conexão
Chegando ao terminal,
Onde um coração palpita.
Palavras a serem ditas,
Se ainda existir modéstia,
Acabe de vez com esta réstia,
Damo-nos a alforria.
Sorria!
Estamos sendo filmados...
Falando sério,
Deixemos de tretas,
Neste simples ato coeso,
Poetar...
É o que devo.

Soraya

Despertar tristonho

Despertar tristonho

A manha despertou cinzenta.
Ventos gelados vindos do sul,
Entristeceu a minha alma,
Castigando meu corpo ainda nu.

Abri a janela timidamente,
Temendo o que é inevitável,
Deixei a imaginação acompanhar o vento,
E em tua face roçar suavemente.

Amores acontecem sem explicação,
Fazendo o coração chorar como expiação,
Nesta fantasia quase infantil de tocar em tua mão,
Vendo a lágrima teimosa cair ao chão.

A janela esta aberta,
Mas, a manha é cinzenta,
O corpo já envolto em vestes da estação,
Pensamento que baila como folhas ao vento,
Sonho em tua mão segurar...
A tua face acariciar...
Este meu amar solitário sem explicação.

Soraya C.Ponciano

Águas profundas





Águas profundas

Com os pés descalços,
Desta estrada vermelha
Fixo o olhar no vazio
A procura de você.
Um lençol de nuvem cinzenta e fria cobre minha cabeça,
Fazendo a solidão aflorar impiedosa.
Fechando os olhos caminho sobre folhas e flores,
Que morreram no final de seu ciclo,
Para o nascimento de outras tantas,
Das arvores arqueadas pelo tempo que formam um túnel florido,
Suavizando o meu coração ferido.
Mas o sonho é quebrado assim como o silencio,
Fazendo-me voltar a caminhar na cega neblina,
Desta estrada sem saída,
Deixando-me perdida.
Buscar-te-ei no sonho,
Mergulhando em águas profundas,
Deixar-me cair como as folhas,
Renascer como a flor,
A flor com perfume de amor.

Soraya c. ponciano

.

Viajante do sonho




Viajante do sonho


Ao som desta inebriante música,
Viajo pelo infinito.
... Procuro o teu olhar no imenso céu.
Onde as estrelas brilham,
É lá que te procuro.
A tua imagem é viva,
Nunca se desfaz.
Você é o motivo do meu sonhar.
Esqueço de mim mesma para viver-te.
Desejo tocar tua face,
Refletir-me em teu olhar.
Mas, a noite chega tão cheia de saudades.
Tão cheia de dor.
Somente esta música chamada amor,
Transforma o meu amanhecer
Em criança que nunca deixei de ser.
Então viajo pelo infinito,
Pois tua voz me atrai,
Me chama.

Soraya


O Tempo o Vento e a Música

Há momentos













Perdoe à irreverência.



Perdoe-me se minha insípida inspiração não consegue exprimir a emoção que sinto enquanto escrevo. Sinto desejo de expressar com eloqüência os meus sentimentos, no momento em que meus anseios afloram.
Apesar das vontades não saciadas e dos sentimentos desencontrados, mesmo assim, tentarei transmitir as minhas entusiásticas emoções.
Declaro este texto como uma preliminar tão original quanto ao que escrevo. Se despertar seu interesse com ardente desejo, então bem-vindo ao meu mundo de poesias repletas de emoções que estão a sua espera, mas lembre-se, não sou contadora de histórias e sim alguém que canta o Amor, o sexo, a luxúria e também fraternidade, igualdade, música, poesia e as minhas orquídeas.
sou apenas uma mulher.





Soraya C.Ponciano

Templo da Poesia